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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Andando e andando no brique da redenção.

Eu adoro o Brique da Redenção, no parque farroupilha em Porto Alegre.
Adoro passar domingos de Sol andando por lá.
O melhor horário para chegar é as 9h, e começar pelas antiguidades, é lá que encontro o meu ouro!
E de lá, caminhar em direção ao arco, para ver as apresentações de artistas de rua, os artesanatos, os amigos do Conjunto Bluegrass POA, etc.

Gosto de ir acompanhada, mas também gosto de ir sozinha...
E foi assim no ultimo domingo que estive por lá. Sozinha, acompanhada de mim mesma, mas "louca de faceira".

E logo no inicio da feira de antiguidades me deparei com uma mesa cheia de preciosidades "qualquer peça 20 reais, duas peças por 30 reais..." Que dificuldade escolher duas peças. Acabei ficando com um lindo anel de coruja, obviamente, este era imperdível e a minha cara. E uma gargantilha em tons de coral, maravilhosa...





A  boa noticia é que você não precisa esperar até domingo ou ir na redenção para encontrar estas e outras belezinhas. basta ir na loja "Ponto de Antiguidades" na charmosa rua Padre Chagas. Lá você vai encontrar Acessórios novos e usados, mas bem divertidos e diferentes, por preços camaradas. Eu me apaixonei. 
Para saber mais informações, é só ligar para a dona da  loja, Vera, pelo numero da foto, aí em cima!
Não perde tempo. É quente!

beijos,
Sam












domingo, 15 de abril de 2012

Mais que uma joia. Um sacramento.


O valor de alguns objetos não está em seu preço, mas em nosso apreço por este objeto.



Este é o valor da minha gargantilha de pescoço, que nunca tiro para nada.
Decidi falar sobre este adereço antes de qualquer coisa, pois vocês verão ele por aqui sempre.

Mais que uma joia, esta gargantilha é um sacramento, pois possui uma história, um significado, sentimentos e lembranças. Mais que uma joia, esta gargantilha é um sinal de amor.

Quando nasci, minha avó materna mandou escrever meu nome em uma pequena pulseirinha de ouro, “Samantha”. Minha mãe escolheu o meu nome mesmo antes de saber o meu sexo, na verdade ela sempre soube: intuição de mãe que nunca falha, confirmou-se no momento do parto.

Samantha é nome de bruxa, mas não de bruxa má, de bruxinha boa. Minha mãe já intuiu muito da minha personalidade antes mesmo de eu nascer, e imprimiu sua sensibilidade no meu nome. Samantha!

Voltando à pulseirinha (que logo que comecei a crescer  já não servia mais no pulso)  ficou guardada por  longos 21 anos até ser “re-descoberta”. Minha mãe, antes de me mostrar e me entregar a plaquinha dourada com o meu nome, mandou aumentar a corrente da pequena pulseirinha, para que esta se tornasse a minha gargantilha, minha marca registrada, meu xodó. E quem optou por transformar esta plaquinha em marca, fui eu. Assim que minha mãe me devolveu minha pulseira, agora em forma de colar, ela nunca mais saiu do meu pescoço.

Para mim, muito mais que um acessório, esta gargantilha é um amuleto. Ela é um objeto sacramentado pelo amor das mulheres da minha família. É um lembrete de que tenho uma família que me ama. É um espelho para que eu seja corajosa como minha avó e minha mãe são. É quase uma parte de mim, pois me faz voltar aos momentos felizes da minha infância com a minha família, e momentos são tudo que temos na vida, nada além destes momentos são propriedade nossa.

Assim, para ter sorte com este blog, bem como tenho tido com tudo na vida, pensei que apenas dedicação não seria suficiente, e nada tem me dado mais sorte que este adereço, abençoado pela minha avó e pela minha mãe. Um objeto tão pequeno, com 8 letras gravadas, mas que diz muito mais que Samantha. Ao menos para mim ele diz muita coisa!

Convido a todos para que  cada um descobra em sua casa e vida, sacramentos, que recordam tantas coisas importantes para a caminhada da vida.


Beijos e uma ótima segunda,
Sam

Foto: Maria Melgarejo